"Atenção: os documentos do PAX estão como homem, porém ele tem aparência de mulher. Favor não causar constrangimento ao PAX. Costumam chamar de Leo ou Leonarda" foi o que leu, já sem conseguir respirar direito, a transex asmática e periférica lá da Fazendinha — a sua roça iluminada — , em sua conta de hotel em SP, a locomotiva do país, onde o amor tem cara de fumaça tóxica. Talvez fosse feliz no mato ou no morro, pensou sorrindo, e acendeu um cigarro, como se fumando apagasse o PAX tão tortuoso em seu papel social.
Concepção, texto e performance: Leonarda Glück;
Esta videoarte é parte integrante do projeto Sim, somos bizarras, contemplado pelo Programa Rumos Itaú Cultural 2013 - 2014.
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