Tuesday, October 28, 2008

MÁQUINA DO AMOR


"me sinto finalmente inclusa, conectada.


esporrada em todos os buracos, claro, mas isso já é mais comum.


até sobre skates eu já me movo diferentemente....


desordenada é a intensidade que me invade, que me coloca em indubitável movimento.


olho para o antigo azul do céu e sinto o sol na cara plácida.


estou sorridente e caminho com o coração cheio de luta revolucionária.


vou pela liberação da carne, um já velho conceito de prazer extremo.


quando percebi aquele momento pélvico de satisfação chegando, suei dentro das tuas meias.




suei de amor."


- is it really over, baby D?

Tuesday, October 14, 2008

"...e eu que não sabia que o que ele queria era encher meu cuzinho de porra quente..."

Thursday, October 02, 2008

'Para quem encontrou os Fitzgerald e Hemingway'




[Não há tempo a se perder. Escorrego e caio de boca aqui. Aqui nesse complicado processo transexualizante e pneumônico. Fizeram um bom trabalho aqui no meu buraco. O beiço esquerdo, porém, ainda roxo. Os hematomas lancinantes e o amor na gaveta. Quando eu disse, pela primeira vez, que era você, baby, quem eu queria agora dentro de mim, houve um único silêncio penoso. Dolorida foi a distância das tuas mãos treinadas, o prato com a comida pegajosa. Quando nós temos muitos amigos, podemos disfarçar bem a insânia. Embora eu tenha vontades de te chutar a canela pela falta de preparo. Pelo molho cheio de emboscadas a que fui submetida. Portanto seja estúpido e suma. Desapareça, vanish, desocupe-se de mim! Nos teus olhos claros eu pressinto o mal da indecisão, o desejo retraído, imprensado contra o volume massivo da carne sedenta. Uma noite e tudo o que vi foi desagregação mental. A materialidade jogada no lixo. O desprezo pelas nossas vontades deve ser punido com a separação honrosa. Não sei mais o que fazer. Nada foi nem nunca está claro para mim.]