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Deus são as leis do universo. Deus é o cosmos se movimentando. Deus são as galáxias cheias de anéis. Deus são as estrelas ascendentes, cadentes. Deus é gás. Deus é poeira. Deus é buraco negro que a tudo engole, é piche. Deus é energia transcendental. Deus é Andrômeda. Deus é Atlântida. Deus é Pompeia, Chicago e Nagasaki. Deus é a arte, o sublime e o grotesco. Deus é Zeus. Deus é Iansã. Deus é uma nebulosa louca. Deus são as criancinhas ranhentas, a chuva torrencial, a água eterna enquanto dure, o sol subindo e descendo, o inigualável verde das plantas, o corpo em movimento, os céus azuis, vermelhos e acinzentados, as infinitas mudanças dos corpos cavernosos. Deus é a margarida, o porco espinho. Deus é a Beyoncé e a Valesca Popozuda. Deus é catar cavaco. Deus é o funk carioca. Deus é a guerra. Deus é a polícia. Deus é o amante traidor. Deus é dívida. Deus é o papel. Deus é a tinta. Deus é o sorvete de pistache. Deus são as aranhas marrons. Deus é o western spaghetti do Clint Eastwood. Deus é a Tailândia. Deus é o pastel da feira. Deus é o dinheiro. Deus é o cabelo anelado, o nariz adunco, o mamilo e o ânus rosáceos. Deus é a porra jorrando louca pra fora do pau. Deus é o suco da buceta. Deus é o meu orgasmo múltiplo. Deus é a queima da Bíblia, mas a paz, não
Deus não é a paz.