Por que me sinto medíocre? Por que me pus a escrever qualquer coisa, assim, mediocremente?
Ora, que seja...
Assim estou! Assim me encontro. Escrevo para não adoecer, o papel sempre foi meu melhor amigo, e amante.
Estupidez, encontrar fluido vital nas palavras de gente morta.
Estupidez, querer para mim o que pertence ao mundo.
Estupidez, achar que qualquer coisa outra exista que substitua o afeto. O Simples Afeto.
Tristeza é sorrir por imaginar a tristeza longe.
Tristeza é querer a paz quando só houve guerra.
Tristeza é acreditar na segurança própria.
Tristeza é não aceitar somente o afeto.
Meu medo é descobrir-me a mim mesma, é descartar qualquer possibilidade vinda de mim, é negar que a pessoa mais importante para mim sou eu.
Quero amar, mas não cegamente.
Quero meu amor livre.
Quero meu coração enternecido por ver a liberdade do meu amor.
Quero ser livre.
Quero amar tudo que vejo. E viver ainda um pouco para poder contar.
Quero meu coração dividido igualmente nos pratos de sopa dos mendigos, aquecendo a vida intensa das ruas.
Quero poder me enxergar nos olhos frios do mundo.
Saber dividir meu amor profundo.
1 comment:
"...- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Pequeno Principe.
Pois é
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