Homens apreciam muito o clichê.
Gostam de dormir com o estereótipo.
Fazer sacanagem catalogada.
Eles gostam quando eu bebo. Eu os amo.
Meu coração não é mais o mesmo. Faz tempo que deixei de ser jovem.
Tenho culpa de tudo.
Não suporto mais minha própria complacência.
A colheita é tão infértil quanto o plantio.
Besunto meu sexo escorregadio.
Aguardo o ano novo desde que nasci.
Preciso da palavra, preciso de consolo. Quero ficar no meio do furacão e perder a roupa no vento e sentar no mato. Quero engolir a lua azul.
Quero perder o corpo.
Sem força, suspiro pelos cantos como uma criança trovadora.
Espero o fim.
Mostro os dentes e o bico do peito sem nenhuma intenção; me arrasto pelo deserto e não é água o que procuro.
Ouço cães em redor.
Arrebento meu punho na porta, ninguém abre. A luz acesa e ninguém abre.
Mãe?
Pai?
Sinto a experiência chegando.
Minha gengiva não me obedece. Não tenho apetite, mastigo poucas vezes, indolentemente, sem firmeza.
Eu adoro cair.
Agora deito em meu colchão King Size e imagino o casamento à luz de velas. Terei um lindo dia de noiva. Varrerei a podridão para debaixo do tapete. Dissimularei minhas manias. Arrebatarei todos os corações com uma simpatia tão bem arquitetada quanto o Taj Mahal.
Estou de quatro na lama.
Levando ferro e comendo grama.
Eles arrancam tiras do meu pescoço a dentadas.
Meus amigos estão longe. A noite já vai alta. Não sei para onde estou indo. Uma hora tudo acaba e onde está você que não responde nada, meu amor?
Estou grávida de um filho teu e meu cu sua.
Gostam de dormir com o estereótipo.
Fazer sacanagem catalogada.
Eles gostam quando eu bebo. Eu os amo.
Meu coração não é mais o mesmo. Faz tempo que deixei de ser jovem.
Tenho culpa de tudo.
Não suporto mais minha própria complacência.
A colheita é tão infértil quanto o plantio.
Besunto meu sexo escorregadio.
Aguardo o ano novo desde que nasci.
Preciso da palavra, preciso de consolo. Quero ficar no meio do furacão e perder a roupa no vento e sentar no mato. Quero engolir a lua azul.
Quero perder o corpo.
Sem força, suspiro pelos cantos como uma criança trovadora.
Espero o fim.
Mostro os dentes e o bico do peito sem nenhuma intenção; me arrasto pelo deserto e não é água o que procuro.
Ouço cães em redor.
Arrebento meu punho na porta, ninguém abre. A luz acesa e ninguém abre.
Mãe?
Pai?
Sinto a experiência chegando.
Minha gengiva não me obedece. Não tenho apetite, mastigo poucas vezes, indolentemente, sem firmeza.
Eu adoro cair.
Agora deito em meu colchão King Size e imagino o casamento à luz de velas. Terei um lindo dia de noiva. Varrerei a podridão para debaixo do tapete. Dissimularei minhas manias. Arrebatarei todos os corações com uma simpatia tão bem arquitetada quanto o Taj Mahal.
Estou de quatro na lama.
Levando ferro e comendo grama.
Eles arrancam tiras do meu pescoço a dentadas.
Meus amigos estão longe. A noite já vai alta. Não sei para onde estou indo. Uma hora tudo acaba e onde está você que não responde nada, meu amor?
Estou grávida de um filho teu e meu cu sua.
inspired by Björk’s Pagan Poetry.
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