Wednesday, October 05, 2005

Balanço Louco

Queimando como uma labareda doida
Inflama mais, e mais, e se apaga.

Depois pousa, perde o brilho
E volta o vigor.

Escura como um bom e longo dia
Acesa como uma bela e tosca noite.

Chovida, secada às pressas
Passada a passos largos em pés de pedra.

Quando tudo é tão sofrido, é tão bonito
E a vida bate, e vem, e volta, e ri no seu balanço louco.

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